Há quem diga que o folclore é formado por lendas e muita ficção, e tem aqueles que estão certos de que os relatos são fatos reais. Independentemente das opiniões, em uma questão todos concordam: as manifestações folclóricas reúnem costumes e tradições que descrevem situações e hábitos populares. A Costa Verde & Mar tem personagens e histórias que são passadas de geração em geração e formam parte da cultura regional. Neste Dia do Folclore (22/8), confira alguns desses contos que chamam a atenção de todos:
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Ilhas Itacolomi: quem vê toda a beleza nem imagina que elas fazem parte de um conto amoroso. Segundo o folclore local, a filha de um líder da tribo Carijó, chamada Açaúna, se apaixonou por um náufrago que apareceu na região ferido. O romance não foi aceito, pois ela estava prometida ao chefe de outra tribo, Botocudo. Os apaixonados tentaram fugir a nado no mar, mas desapareceram. No local, surgiram os dois rochedos em uma representação do casal;
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Boi de mamão: essa brincadeira que integra boa parte das apresentações culturais locais, carrega as tradições deixadas na região pelos colonizadores açorianos. De acordo com a lenda, Catarina, grávida, estava com desejo de comer língua de boi. Para atender ao seu pedido, o seu companheiro, o agricultor Chicó, sacrificou o único animal da fazenda. Por sua vez, a cozinheira Márcia ficou chateada com a perda do boi, fez uma língua de tecido e costurou no animal. Nesse momento, ele ganhou vida e, de tão feliz, se tornou um boi brincalhão;
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Anjo de ouro: essa é a história para quem gosta de caça ao tesouro. Segundo a lenda, jesuítas possuíam uma estátua de ouro, no formato de um anjo, em tamanho de uma pessoa adulta. Para evitar roubos, eles esconderam a peça embaixo de uma rocha conhecida como Pedra da Cruz, que ficava em meio a uma trilha. E para encontrar o esconderijo, talharam dados do mapa na pedra. De acordo com os relatos, as inscrições rupestres possuem mais de 4 mil anos e até hoje são um mistério para a comunidade;
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Sete Mulheres: de acordo com o folclore, as famílias que eram formadas por sete mulheres, sem nenhum representante masculino, corriam o risco de ter pelo menos uma bruxa entre elas. Para evitar a situação, caso acontecesse de o patriarca falecer durante gestação da sétima integrante da família, cabia à irmã mais velha batizar a mais nova de Benta e assim quebrar o feitiço.
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