NOME OFICIAL
Organização mantenedora
Instituto Catarinense de conservação da fauna e flora – ICCO
Histórico
Museu Arqueológico: o acervo arqueológico encontrado na praia de Laranjeira em Balneário Camboriú, é um dos últimos trabalhos do grande arqueólogo Padre João Alfredo Rohr S. J., auxiliado pelos estudantes de arqueologia. Reúne um grande número de peças com mais de 3.000 anos comprovados pela datação do carbono 14, realizado nos E.U.A. . Estão em exposição 18 esqueletos onde se destacam duas índias grávidas, tendo uma um feto no ventre e outra já expelido, sendo isto um fato raríssimo, pois normalmente o feto se liquefaz pela pouca consistência de seus ossos; um fogão da antiga aldeia indígena, conservado intacto e um bloco testemunho, corte de terra pertencente ao Sítio Arqueológico. Os sepultamentos foram encontrados no chão das cozinhas, próximo aos fogões; porque os índios sepultavam os seus falecidos no chão da própria casa que, segundo eles, continuava pertencendo à família.
Observações Complementares: Poderão ser vistos também, machados com corte perfeitamente polidos, objetos de adorno fusiformes polidos (tembetás) que eram introduzidos nos lábios perfurados, batedores, amoladores, pontas de flechas ósseas, caprichosamente trabalhadas e de diversos feitios, cerâmicas, agulhas e anzóis fazem parte também deste acervo.
Museu do Artesanato e Folclore Brasileiro: o Museu do Artesanato e Folclore Catarinense surgiu para mostrar a diversidade étnica do nosso estado: cerca de 30 povos diferentes, a maioria de origem européia, que através de seus artesanatos não só demonstram as tradições regionais, como também enfeitam com suas cores e formas diferenciadas. Único em Santa Catarina com um acervo de 716 peças predominando cerâmicas, vimes, madeiras, couros, esculturas em madeiras etc.
Observações Complementares: Grupos folclóricos representando boi-de-mamão, pau-de-fita, bandeira do divino e réplica de um engenho de farinha com 22 peças fazem parte deste acervo.
Museu do Pescador: A partir do século XVI os portugueses chegaram a Santa Catarina e construíram os primeiros povoados. Mas foi somente em meados do século XVIII que o litoral catarinense foi de fato ocupado. Naquela época, o Sul do Brasil era alvo de disputa entre os impérios de Portugal e Espanha. Para assegurar a conquista do território, os portugueses providenciaram a vinda de colonos das ilhas de Açores e Madeira, que tinham excedente populacional. Os açorianos instalaram-se em pequenas propriedades e trabalharam na agricultura de subsistência, além da pesca artesanal. Legaram aos descendentes uma significativa herança cultural, que se manifesta na arquitetura, na culinária baseada em frutos do mar, no sotaque peculiar e num folclore rico em alegorias, onde em todo o litoral catarinense há marcas dessa cultura.
Observações Complementares: O museu do pescador é uma homenagem ao pescador artesanal catarinense, ambiente que reproduz o seu trabalho, reunindo embarcação, equipamentos e acessórios utilizados na pesca artesanal do litoral catarinense.
Museu Oceanográfico: inaugurado em 1º de dezembro de 1981, o Parque da Fauna, Flora e Gea abrange 41.482 m2, sendo composto de 740 animais distribuídos em um Zoológico, Aquário, Museus, Mini-Cidade e Mini-Fazenda. Seu idealizador foi o Sr. Cyro Gevaerd, ex-presidente da SANTUR (Santa Catarina Turismo S.A.), natural de Brusque, falecido em 1996. Em 27 de junho de 2007 foi assinado Contrato de Gestão com o Governo do Estado de Santa Catarina e a SANTUR. A partir desta data o Instituto Catarinense de conservação da fauna e flora – ICCO – assumiu a administração do Parque Cyro Gevaerd – Zoológico.
Observações Complementares: o museu oceanográfico apresenta uma exposição permanente de espécies marinhas que tem por finalidade dar suporte às atividades de ensino e auxiliar pesquisas sobre biodiversidade oceânica. Entre as coleções de peixes da costa catarinense, poderão ser conhecidos diversas espécies de moluscos, crustáceos, equinodermos, corais e algas, além de tubarões e raias encontradas em nosso litoral.
Museu Taxidermia e Esqueletos: a palavra Taxidermia provém do grego (taxis significa organizar, dar forma e derme quer dizer pele), ou seja, taxidermia é a arte de preparação da pele de um animal para exposição. Ao observar os animais sem vida, que foram taxidermizados (empalhados) é possível conhecer características físicas e biológicas de diversas espécies além de ser uma maneira de preservar esses animais e permitir que eles sejam conhecidos pelos visitantes. O acervo compõe-se de exemplares de mamíferos, aves e répteis que encontram-se em ambientes que simulam seus habitats de origem, como cerrado, regiões de banhado, floresta atlântica, entre outros. Os esqueletos de diversas espécies oferecem relevância de estudos e conhecimento da diversidade da anatomia comparada dos seres vivos. É um convite ao exercício de comparação e ao conhecimento da diversidade e adaptações dos animais.
Observações Complementares: a forma e o tamanho das estruturas anatômicas são indicativos da maneira como o animal sobrevive no meio ambiente. Isto significa que estudando anatomia ampliamos nosso conhecimento sobre o modo de vida dos animais, seus padrões alimentares, de locomoção e de reprodução, relacionados à diversidade de habitats.
Localização
Endereço: BR 101, KM 137 – Nova Esperança – Anexo ao Complexo Ambiental Cyro Gevaerd (Zoológico)
Coordenadas Geográficas: Latitude: 27°0’58.10”S / Longitude: 48°36’51.25”W
Visitação
Funcionamento: domingo a sábado (inclusive os feriados) / baixa temporada (de 01/03 a 30/11) das 09h às 17h30 / alta temporada (de 01/12 a 28/02) das 09h às 19h.
Visita: Aberto a visitação.
Entrada: Adulto R$ 16,00 / Criança de 06 a 12 anos R$ 8,00 / Menores de 05 anos acompanhados dos pais o pagamento é isento / Idosos com idade ou superior a 60 anos R$ 8,00.
Observação: Pagamento apenas no dinheiro, não aceita cartão de crédito ou débito.