Patrimônio cultural, pesca da tainha ganha nova safra e deve movimentar o turismo regional

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Crédito da foto: @flash_perfeito

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Patrimônio imaterial catarinense, a pesca da tainha é muito mais que uma tradição secular. O hábito que surgiu com os índios e foi adotado pelos colonizadores, reforça uma importante atividade econômica e é um dos maiores eventos culturais da Costa Verde & Mar. Passada de geração em geração, uma nova safra teve início neste mês de maio, segundo a portaria nº 23 publicada no Diário Oficial da União, e seguirá até 31 de julho de 2022.

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De acordo com o documento, desde 1º de maio podem praticar a pesca da tainha os pescadores que utilizam os métodos artesanais, com o arrasto nas praias, cerco com canoas a remo ou na orla e sem fazer uso de recursos mecânicos. Estes devem respeitar o limite de cerca de 1,6 quilômetros de distância da costa. A portaria indica que a pesca com rede de emalhe costeira de superfície pode ser realizada a partir de 15 de maio de 2022 para as embarcações motorizadas que possuem, no máximo, 10 toneladas de carga sem convés e em uma milha de distância da costa. Já a modalidade de cerco dos grandes barcos, será liberada após 1º de junho, para as embarcações já cadastradas pelo Ministério da Pesca e Aquicultura.

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Por qual motivo as tainhas escolhem a região?

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            Diferentemente do que muita gente pensa, as tainhas não são tradicionais da região. Elas migram para a costa catarinense no Outono e Inverno, pois nesse período do ano as frentes frias do Sul passam a ter mais frequência e, assim, se tornam ideais para a desova. Por isso, por aqui, já foram registrados lanços com centenas de tainhas em uma só puxada. Outro fator que chama a atenção é o tamanho dos peixes, sendo que já foram pescados alguns com quatro quilos e 60 centímetros, e até de um metro de comprimento (Dados comprovados. Não é história de pescador).

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Turistas podem acompanhar a pesca da tainha

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            Além de um hábito cultural cultivado pelos pescadores, a pesca da tainha movimenta o turismo local. O visitante pode acompanhar de perto a pesca nos barracões à beira-mar ou assistir o arrasto nas praias que sempre rende incríveis imagens. No local, o turista pode negociar direto com o pescador e dali levar o seu peixe fresco e limpo.

            A safra da tainha também movimenta o turismo gastronômico, já que o peixe passa a ganhar atenção especial nos cardápios dos restaurantes locais, sendo servido de formas variadas e em generosas quantidades.

É nessa época do ano que também são realizados os festivais de pescado, como os encontros de amigos, feiras públicas, entre outros eventos que estimulam o consumo da iguaria.

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Ficou com vontade de acompanhar essa tradição de perto ou deliciar uma tainha? A Costa Verde & Mar está preparada para lhe receber. Venha para o #seupróximodestino.

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